A decisão de Pequim foi expressa pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês que pediu à comunidade internacional que "respeite a soberania" da China e que "deixe de interferir nos assuntos internos" do país sob pretexto de um "caso individual", afirmou o porta-voz do MNE chinês, Geng Shuang.
"A China é um Estado de Direito em que todos são iguais perante a lei", acrescentou, ao reagir à petição do parlamento europeu, que exigia também que Liu Xiaobo voltasse a receber assistência médica e medicamentosa e ainda a libertação da mulher, Liu Xia.
O ativista, intelectual e dissidente chinês, de 61 anos, foi detido em 2009 por ter participado na redação de um manifesto conhecido por "Carta 08", em que se exigiam reformas fundamentais no regime chinês.
Lusa