O presidente palestiniano, Mahmud Abás, ligou ao primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, para expressar a sua "completa condenação ao ataque" e advertir para as consequências de fechar o lugar no dia em que milhares de fieis se deslocam ao recinto sagrado para rezar.
Netanyahu declarou que tomaria "todas as medidas necessárias para manter a segurança no Monte do Templo (denominação judaica para a esplanada)", o qual está sob custódia da Jordânia e ao qual os judeus podem aceder, mas não orar no recinto.
A ampla esplanada alberga a Mesquita de Al Aqsa e o santuário da Cúpula da Rocha e é considerada o terceiro lugar mais sagrado do Islão.
Para o judaísmo é o Monte do Templo, a cujos pés se encontra o Muro das Lamentações, num recinto separado, onde às sextas-feiras milhares de crentes se deslocam também para rezar com o início do shabat (sábado de descanso) ao entardecer.
Os fiéis muçulmanos oraram esta manhã na rua, nas imediações da cidade muralhada, face à impossibilidade de a ela acederem porque os acessos continuam bloqueados pelas forças de segurança israelitas após o ataque.
Lusa