Os confrontos ocorreram em torno da localidade de Ain Daqna, na província de Alepo, controlada pelas FDS desde fevereiro mas que os rebeldes, apoiados pela Turquia, pretendem controlar.
"Os combates mataram 11 combatentes das fações rebeldes sírias e feriram quatro membros das FDS", indicou a OSDH.
Em comunicado difundido no domingo, os rebeldes que combatem sob a bandeira do "Ahl al-Diyar", indicaram ter atacado Ain Daqna por considerarem as FDS como "ocupantes".
"Prometemos ao nosso povo mais ataques relâmpago (...) Faremos com que as FDS lamentem terem ocupado esta terra e terem deslocado milhares de pessoas", acrescentaram.
O conflito na Síria, desencadeado em março de 2011 pela repressão de manifestações pró-democracia, complicou-se progressivamente após o envolvimento de diversos atores regionais e internacionais e de grupos jihadistas, num território muito dividido.
A Turquia apoia os rebeldes no norte da Síria, em simultâneo para combater o grupo jihadista Daesh e ainda as Unidades de Proteção do Povo (YPG, milícias curdas sírias) que enquadram os combatentes árabes das FDS, apoiados pelos Estados Unidos.
Ancara considera as YPG uma extensão do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), definido como "organização terrorista" pela Turquia e aliados ocidentais.
ONG de defesa dos direitos humanos, incluindo a Amnistia Internacional (AI), acusaram as YPG de terem arrasado povoações e forçado o deslocamento forçado de habitantes no norte do país, mas que a milícia tem desmentido.
Lusa