"Após ter consultado os meus generais e especialistas militares, informo que o governo dos Estados Unidos não vai aceitar ou permitir que pessoas transgénero serviam em qualquer área do exército norte-americano", escreveu Trump na rede social de mensagens 'online' Twitter, mais uma vez utilizada pelo chefe de Estado norte-americano para anunciar decisões da administração norte-americana.
"O nosso exército deve estar concentrado em vitórias decisivas e totais e não pode suportar o fardo de custos médicos enormes e as perturbações que implicam as pessoas transgénero no exército", acrescentou.
Esta decisão insere-se numa vaga de pressão liderada por uma fação do Partido Republicano que pretende eliminar várias medidas que foram tomadas durante a administração de Barack Obama (democrata) a favor da comunidade de transgéneros (relativo a ou que tem uma identidade de género diferente daquela que foi atribuída à nascença), um tema que continua a ser muito controverso nos Estados Unidos.
No início deste mês, o secretário da Defesa norte-americano, Jim Mattis, anunciou que ia adiar por seis meses, até 01 de janeiro de 2018, a abertura do processo de recrutamento militar para transgéneros, medida que foi decidida por Obama.
Segundo o Departamento da Defesa norte-americano, existem entre 2.500 a 7.000 pessoas transgénero na população americana militar no ativo, que ronda os 1,3 milhões de operacionais.
Lusa