Ledezma e um outro dirigente da oposição que também se encontrava em prisão domiciliária, Leopoldo Lopez, foram detidos na terça-feira de madrugada numa prisão militar nos subúrbios de Caracas sob ordem do Supremo Tribunal, que os acusava de terem um plano para fugirem.
Os dois homens tinham apelado ao boicote na votação de 20 de julho para a Assembleia Constituinte, desejada pelo presidente Nicolas Maduro e que a oposição considera ilegítima.
Antonio Ledezma, 62 anos, já esteve preso durante alguns meses em 2015 e foi depois colocado em prisão domiciliária sob a acusação de ter participado em "projetos conspirativos" contra o presidente Maduro.