Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA)
O MPLA está no poder há 42 anos, desde que o país se tornou independente de Portugal.
Este é o partido do atual chefe de Estado, José Eduardo dos Santos, que sairá de cena para dar lugar a João Lourenço, atual ministro da Defesa.
O MPLA promete reduzir a pobreza, criar meio milhão de empregos e diminuir a taxa de mortalidade infantil.
União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA)
O principal partido da oposição em Angola, a UNITA, diz que este é o momento de fazer o balanço da longa governação do MPLA.
O líder Isaías Samakuva acusa quem está no poder de não aproveitar os recursos e de condenar à pobreza milhares de angolanos.
Entre as promessas de Samakuva está o aumento do salário minimo nacional de Angola e uma maior aposta na formação profissional para aumentar o emprego.
Convergência Ampla de Salvação de Angola – Coligação Eleitoral (CASA – CE)
Abel Chivukuvuku saiu da UNITA há sete anos, devido a divergências com o rumo do partido.
Nas eleições de 2012 conseguiu ficar em 3.º lugar nas escolhas dos angolanos.
Atualmente tem no combate à corrupção uma das maiores apostas e promete também acabar com a fome no país, num prazo de cinco anos.
Partido de Renovação Social (PRS)
O candidato do Partido de Renovação Social diz que vai convocar um referendo em caso de vitória.
O principal objetivo de Benedito Daniel é mudar o país para um sistema federal.
Benedito Daniel acredita que o federalismo pode ajudar Angola a gerir melhor os recursos financeiros de que dispõe.
Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA)
O líder da FNLA considera que os compadrios e a corrupção são os principais problemas do país.
Lucas Ngonda promete por isso acabar com as "cunhas", se for eleito presidente, por defender que são um entrave ao desenvolvimento e à igualdade de oportunidades.
Além do combate à corrupção, a FNLA promete desenvolver as áreas da educação e da saúde.
Aliança Patriótica Nacional (APN)
O candidato da Aliança Patriótica Nacional tem como principal promessa criar um milhão de empregos.
Para alcançar este objetivo para os habitantes nacionais, Quintino Moreira promete reduzir os postos de trabalho para estrangeiros.
O mais jovem candidato às eleições angolanas dá como exemplo os 350 mil empregos ocupados por chineses na construção civil, que segundo Quintino Moreira, podiam ser ocupados por angolanos.
