"Vou permitir ao Japão e à Coreia do Sul comprarem uma quantidade substancialmente maior de equipamentos militares altamente sofisticados aos Estados Unidos", escreveu Donald Trump na rede social Twitter.
De acordo com a lei norte-americana sobre a exportação de armas, o chefe de Estado deve informar o Congresso 30 dias antes de formalizar uma venda de armas que atinja ou ultrapasse o montante de 14 milhões de dólares (cerca de 11,7 milhões de euros).
No caso específico do Japão, existem exceções que podem agilizar a venda de armamento às autoridades de Tóquio.
Este anúncio de Trump ocorre depois de a Coreia do Norte ter realizado no domingo um novo (o sexto) ensaio nuclear, o mais potente até à data, com um dispositivo termonuclear - possivelmente uma bomba de hidrogénio -- que, segundo o regime de Pyongyang, pode ser instalado num míssil intercontinental.
A intensificação dos testes de armamento da Coreia do Norte, que na passada terça-feira disparou um míssil balístico que sobrevoou o Japão antes de cair no oceano Pacífico, suscitou a condenação da comunidade internacional e ameaça desencadear uma corrida ao armamento naquela região.
O exército sul-coreano realizou hoje, pelo segundo dia consecutivo, exercícios militares com fogo real e está a planear mais manobras conjuntas com os Estados Unidos durante esta semana, o que poderá incluir o destacamento de porta-aviões nucleares em águas próximas da península coreana.
Lusa