O escândalo já levou à demissão do ministro da Defesa, a uma investigação ao vice-primeiro-ministro e à suspensão pelos seus partidos de vários deputados conservadores e trabalhistas.
"Mulheres e homens devem poder trabalhar sem a ameaça ou o medo de assédio ou de intimidação", declarou May num discurso numa conferência da principal organização patronal britânica, CBI.
A chefe do governo britânico disse que se vai reunir hoje ao final do dia com outros líderes partidários para "discutir a criação de um novo processo eficaz de tratamento das queixas no parlamento".
A "cultura do respeito", defendeu May, deverá permitir que "todos possam ter a certeza de trabalhar num ambiente seguro, onde as queixas podem ser apresentadas sem preconceitos e as vítimas sabem que estas serão investigadas seriamente".
Assim como que "as carreiras das pessoas não podem ser manchadas por rumores que circulam anonimamente na Internet".
Desde que surgiram revelações contra o poderoso produtor norte-americano Harvey Weinstein, começaram também a ser apresentadas alegações de abuso relativamente a políticos britânicos.
O escândalo levou igualmente a que o ministro do Comércio Internacional, Mark Garnier, esteja a ser investigado e a que tenham sido afastados das suas funções dois ministros de governos regionais, Mark McDonald (SPN) na Escócia e Carl Sargeant (Labour) no País de Gales.
Lusa