Já passou e não coloca perigos para a saúde ou para o meio ambiente, mas uma nuvem de ruténio-106 passou por praticamente todo o continente europeu - Portugal, Irlanda e Islândia parecem ter sido os "cantinhos" da Europa que não foram afetados.
O IRSN suspeita da Rússia, uma vez que as medições que fez delimitam a zona de origem da fuga aos Montes Urais - ou, no máximo, no Cazaquistão.
Põe no entanto de lado a hipótese de ter sido um acidente num reator nuclear, dizendo ser mais provável uma fuga num centro de tratamento de resíduos nucleares.
"A fuga, acidental dada a quantidade libertada, terá ocorrido na última semana do mês de setembro de 2017", especifica o IRSN. Os resultados das medições "confirmam que a zona de fuga mais plausível situa-se entre (o rio) Volga e os (Montes) Urais", lê-se no comunicado publicado no site.
"Desde 13 de outubro de 2017 que o ruténio-106 não foi detetado em França", afirma o instituto. Desde 6 de outubro que os níveis do elemento radioativo foram diminuindo e, nesta altura, já não é detetado em nenhum país europeu, garante.