O atleta foi condenado a cinco anos de prisão em outubro de 2014 e, depois de um primeiro recurso da acusação, a pena foi aumentada para seis anos em 2016 e o Ministério Público pediu depois um agravamento da pena para 15 anos.
A acusação classificou de "escandalosamente leve" a pena de Pistorius, considerando não existirem atenuantes que justifiquem uma sentença menor do que a mínima contemplada na lei sul-africana para a acusação de assassínio. O Ministério Público sul-africano acredita que o desportista era treinado para não ser vulnerável e mostrou poucos sinais de arrependimento no decorrer do processo.
Já a defesa alegou medo do atleta, que terá disparado a pensar que se tratava de um assaltante. Os advogados revelaram ainda que Pistorius não estaria a usar na altura as próteses das pernas, que foram amputadas quando era criança.
Pistorius, de 31 anos, matou a noiva na madrugada de 14 de fevereiro de 2013, na sua casa em Pretoria, ao disparar quatro vezes através da porta fechada da casa de banho, alegando pensar que no local se encontrava um assaltante.
Com Lusa