Num comunicado, Fazli referiu que o número era "baseado em estatísticas precisas".
Na quarta-feira, quando anunciou "o fim da rebelião", o chefe dos Guardas da Revolução, general Mohammad Ali Jafari, disse ter havido "concentrações de no máximo 1.500 pessoas" e que "o número de desordeiros não ultrapassou as 15.000 pessoas em todo o país".
Abdolreza Rahmani Fazli disse que a continuação dos protestos durante uma semana se deveu à "brandura, contenção, tolerância e interação" do governo, sem dar mais explicações.
O presidente do conselho de coordenação bancária na província de Lorestan (oeste), Bijan Moghadam, disse, por seu turno, que 45 delegações bancárias e 43 caixas automáticas foram danificadas durante o período de agitação na região.
Os protestos começaram a 28 de dezembro em Mashhad (nordeste) e estenderam-se rapidamente a outras cidades, tendo causado 21 mortos e levado à detenção de mais de 450 pessoas.
Lusa