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João Lourenço reconhece que fez muitas exonerações, mas apenas as necessárias

O Presidente de Angola reconhece que fez muitas exonerações no arranque do mandato. Mas sublinha que é um acto normal num regime democrático. João Lourenço nega ainda que tenha havido perseguição política no afastamento dos filhos de José Eduardo dos Santos de cargos públicos.

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O Presidente angolano escusou-se hoje a explicar os motivos que o levaram a exonerar Isabel dos Santos do cargo de presidente do conselho de administração da petrolífera Sonangol, limitando-se a citar o habitual enquadramento, da "conveniência de serviço".

João Lourenço, admitiu aplicar, nos próximos dias, medidas propostas pelo Ministério das Finanças sobre a gestão do Fundo Soberano de Angola (FSDEA), não descartando exonerar a administração.

João Lourenço respondia no Palácio Presidencial, em Luanda, a uma questão colocada pela agência Lusa, durante a primeira conferência de imprensa do género realizada na presidência angolana, em mais de 40 anos.