Apesar da descida de grau de ameaça, a monitorização das situações continuará a ser feita e os militares mantêm as posições em lugares considerados mais sensíveis, como centrais nucleares ou espaços de culto, como sinagogas.
Pontualmente, a presença de forças de segurança e militares continuará em acontecimentos desportivos e outras iniciativas em que a previsão apontará para grandes ajuntamentos de pessoas.
O anúncio da descida do nível de ameaça foi feito pelo primeiro-ministro da Bélgica, Charles Michel, depois da reunião do Conselho Nacional de Segurança, que congrega os principais ministérios e os serviços do Estado encarregados da manutenção da segurança e ordem.
Na reunião foi discutida a avaliação do Ocam, organismo encarregado de avaliar o risco no país.
Nos últimos três anos, o país adotou os níveis de risco três (ameaça "possível e provável") e quatro (risco "sério e iminente"), os dois mais elevados.
Em janeiro de 2015, foi decidido elevar de dois para três a ameaça terrorista, durante o desmantelamento da célula jihadista de Verviers, no leste da Bélgica, uma semana após os atentados em Paris contra o jornal Charlie Hebdo e o Hiper Cacher.
Em novembro do mesmo ano, a Bélgica decretou o nível quatro durante uma semana na região de Bruxelas, após extremistas islâmicos terem realizado atentados em Paris, capital da França, que mataram 130 pessoas.
Depois dessa semana, o nível baixou para três na região da capital da Bélgica. O grau quatro de ameaça foi também instaurado de 22 a 24 de março de 2016, na sequência dos atentados perpetrados pelo grupo extremista Daesh em Bruxelas, no aeroporto internacional e no metro, nos quais morreram 32 pessoas.
Lusa