"Eu sou um humilde trabalhador, um homem ao serviço do povo (...), estou à ordem da candidatura presidencial se assim o decidirem as forças sociais e políticas da revolução bolivariana", disse.
Nicolás Maduro falava em Caracas, durante um ato evocativo dos 60 anos da queda da ditadura do general Marcos Pérez Jiménez, a 23 de janeiro de 1958.
"Se o Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV, o partido do Governo), o Grande Polo Patriótico, a classe obreira, as mulheres e a juventude acreditarem que devo ser o candidato presidencial dos revolucionários, dos que amamos este país, assim serei", sublinhou.
Por outro lado, felicitou a Assembleia Constituinte (AC), composta unicamente por apoiantes do seu regime, por ter convocado eleições presidenciais.
"Felicito a AC por ter dado este passo para fortalecer o espírito democrático, fortalecer a paz do país, convocar as eleições presidenciais no primeiro trimestre. É o passo correto e acertado", frisou.
Maduro convocou para 04 de fevereiro um "Grande Congresso da Pátria", para assinalar o ano de 1992, altura em que o falecido Presidente Hugo Chávez (que presidiu o país entre 1999 e 2013) liderou uma falhada intentona golpista contra o antigo chefe de Estado venezuelano Carlos Andrés Pérez (1922-2010).
Durante o congresso, disse, será decidido quem será o candidato presidencial revolucionário e debatido o Plano da Pátria (programa de governo) para o período 2019-2025.
A Assembleia Constituinte da Venezuela, composta unicamente por apoiantes do Presidente Nicolás Maduro, aprovou hoje um decreto a convocar a realização de eleições presidenciais até ao próximo dia 30 de abril.
A aprovação, "por aclamação", teve por base uma proposta do deputado e vice-presidente do Partido Socialista Unido da Venezuela, Diosdado Cabello.
"É uma proposta que muito a ver com a pátria, com o amor a esta pátria", vincou Diosdado Cabello.
O decreto aprovado será remetido ao Conselho Nacional Eleitoral para fixar a data para as próximas eleições presidenciais, nas quais Nicolás Maduro deverá ser novamente candidato à Presidência da República.
Lusa