Apesar dos receios de confrontos entre curdos e grupos nacionalistas turcos, a manifestação decorreu sem incidentes, indicou a polícia de Colónia, que enviou cerca de 2.000 agentes para o local.
Na marcha de protesto, em que se podiam ler cartazes com palavras de ordem como "Erdogan para com a guerra" ou "Paz para Afrin", terão participado cerca de 7.000 pessoas, segundo dados da polícia alemã.
A organização da manifestação foi garantida pela associação Nav-Dem, a federação que reúne os curdos na Alemanha, agrupamento próximo do ilegalizado Partidos dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), tal como considera a polícia germânica.
O exército turco lançou há uma semana uma ofensiva militar na região síria de Afrin para contrariar a crescente influência da milícia curda YPG na região, tendo Ancara ameaçado expandir os ataques a outras regiões do país, onde existem bastiões curdos.
Segundo a revista alemã Der Spigel, no final de 2017, o Governo alemão permitiu a venda e envio de armamento germânico para a Turquia, país membro da NATO.
Berlim garantiu que "respeitou" os "interesses securitários" da Turquia, mas salientou estar "muito preocupado" com a situação.
Lusa