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Saúde e trabalho travam acordo de coligação na Alemanha

Quatro meses depois das eleições gerais, a Alemanha continua sem coligação de governo. Este domingo terminava o prazo estabelecido para que a CDU, a União Democrata-Cristã, o partido conservador da chanceler Angela Merkel, chegasse a um acordo de com SPD, o Partido Social-Democrata de Martin Schulz, mas ainda há questões por resolver, nomeadamente na área da saúde e das políticas laborais.

Saúde e trabalho travam acordo de coligação na Alemanha
Michael Sohn

O prazo para chegar a acordo deveria terminar este domingo mas já a 26 de janeiro, quando arrancaram as negociações para uma nova coligação de centro-esquerda na Alemanha, foram dados mais dois dias extra, para qualquer eventualidade.

Os negociadores mostraram optimismo num acordo alcançado esta segunda feira que ponha fim ao impasse governativo que reina desde as eleições gerais de setembro. Na altura, o líder socialista Martin Schulz, do SPD, tinha anunciado que não iria prolongar a coligação com Angela Merkel, que governou a Alemanha nos últimos quatro anos mas a ameaça da extrema direita obrigou o SPD a recuar.

Os contratos precários e a discrepância entre os sistemas de saúde privados e públicos na Alemanha continua a levantar reticências a um acordo que ainda precisa do aval dos sociais-democratas, muitos deles cépticos em relação a este acordo de governo.