A declaração da empresa surge em resposta à acusação de 13 russos e três organizações russas por procuradores federais de ingerência nas presidenciais norte-americanas de 2016.
A acusação refere que os russos manipularam as redes sociais como o Facebook, Twitter e YouTube.
Joel Kaplan, vice-presidente do Facebook, afirmou que sabem têm que fazer mais para evitar ataques futuros e que estão empenhados em ficar à frente da "atividade enganosa e malévola".
A justiça norte-americana acusou 13 cidadãos e três entidades russas de ingerência nas eleições e no processo político norte-americano, segundo um comunicado divulgado pelo procurador especial encarregado da investigação, Robert Mueller.
Os acusados são suspeitos de conspirar para "interferir no processo político e eleitoral norte-americano na eleição presidencial de 2016", em que o vencedor foi Donald Trump.
Uma porta-voz oficial do Governo da Rússia considerou "absurda" a acusação pelos Estados Unidos.
"Treze pessoas interferiram nas eleições americanas? Treze? Com os orçamentos de milhares de milhões de dólares das forças especiais? Com a espionagem e contraespionagem? Com as tecnologias mais recentes?", escreveu a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros russo, Maria Zakharova, na rede social Facebook.
"Absurdo? Sim. Mas é a moderna realidade política americana", acrescentou.
Lusa