Em vários turnos de três minutos, diferentes grupos de estudantes deitaram-se na Avenida Pensilvânia, mesmo em frente à Casa Branca, para simbolizar o pouco tempo que demorou o autor do tiroteio da Florida, Nikolas Cruz, a comprar uma arma semiautomática, com a qual matou 17 pessoas, na quarta-feira.
Ao ficarem imóveis no chão, os estudantes também queriam representar as vítimas dos muitos tiroteios registados nas escolas ou centros educativos do país nos últimos anos.
"Queremos enviar uma mensagem aos políticos, dizer-lhes que têm de fazer algo mais perante isto, que é a sua responsabilidade, porque eles dão voz ao povo e nós somos o povo", disse uma das organizadoras do protesto, Eleanor Nuechterlein, à cadeia de televisão local WUSA9.
Depois do tiroteio na Florida na quarta-feira passada, esta jovem e uma sua colega do penúltimo ano de um estabelecimento de Washington, Whitney Bowen, criaram um grupo na rede social Facebook chamado "Adolescentes a favor de uma reforma das armas", e começaram a planear uma manifestação.
O Presidente norte-americano, Donald Trump, não se encontrava na Casa Branca, uma vez que passou o fim de semana e o dia de hoje, que é feriado, no seu clube privado em Mar-a-Lago, na Florida.
Segundo fonte da Casa Branca, o Presidente apoia o reforço do controlo de antecedentes criminais para a compra de armas. Os estudantes da escola onde se registou o tiroteio estão a organizar uma manifestação na capital norte-americana para pedir um maior controlo das armas, para o dia 24 de março.
Lusa