Carles Puigdemont fugiu com uma equipa de conselheiros e políticos em outubro do ano passado. Segundo o El Mundo, o político preferiu arrendar uma mansão por 4.400 euros por mês, do que viver entre hóteis.
Perante a descoberta da casa pelos meios de comunicação, o ex-presidente da Catalunha decidiu desfocar a zona no Google Maps.
O borrão impede a identificação da mansão de 550 metros quadrados que, de acordo com o jornal espanhol, tem seis quartos, três casas de banho, um terraço com 10 metros quadrados e uma garagem com espaço para quatro veículos.
A "eliminação" de casas no Google Maps é uma prática habitual entre celebridades e pessoas de interesse público, que solicitam à empresa que desfoque a localização para evitar problemas e intromissões. Deste modo, aqueles que quiserem a eliminação da sua casa do serviço de pesquisa, podem fazê-lo através de um formulário enviado para a Google.
Puigdemont é acusado pela procuradoria-geral espanhola de delitos de rebelião, sedição e peculato na sequência da tentativa de criar um estado independente de Espanha. Se o ex-presidente regional regressar a Espanha será imediatamente preso e no caso de continuar em Bruxelas terá de ser investido à distância, possibilidade que já foi afastada pelo Tribunal Constitucional.