"O que a Rússia, o Irão e a Síria fizeram recentemente é uma vergonha humanitária. O que esses três países fizeram a essas pessoas (...) é uma vergonha", afirmou Trump, numa conferência de imprensa na Casa Branca.
Segundo números divulgados por uma organização não-governamental, desde domingo, morreram 468 civis, incluindo 108 crianças, devido aos violentos ataques aéreos e incessantes disparos de artilharia realizados pelo Exército sírio, contra o reduto rebelde de Ghouta Oriental, nos arredores de Damasco.
As negociações continuam no Conselho de Segurança da ONU para evitar um veto pela Rússia, um aliado do regime sírio, a um projeto de resolução que permita um cessar-fogo de 30 dias em toda a Síria, para distribuir ajuda humanitária e evacuações médicas em Ghouta Oriental.
Os Estados Unidos estão também militarmente envolvidos militarmente na Síria, tendo-se aliado às Forças Democráticas da Síria, uma milícia árabe-curda que controla o leste do país e que visa derrotar os jihadistas do grupo do Daesh, noticiou a agência AFP.
O Pentágono norte-americano, no início deste ano, afirmou que os Estados Unidos manteriam as tropas na Síria "o tempo que for necessário".
"Estamos apenas lá por um motivo, livrarmo-nos do Daesh e regressar a casa", disse o Presidente norte-americano, rematando: "Não estamos lá por outros motivos e já atingimos em grande parte o nosso objetivo".
Lusa
