"Esperamos que as partes implicadas possam fornecer provas sólidas, em vez de adotar ações a partir do nada", afirmou o porta-voz do ministério chinês dos Negócios Estrangeiros, Lu Kang.
O jornal norte-americano The New York Times (NYT) avançou hoje que Pyongyang forneceu a Damasco materiais habitualmente utilizados no fabrico de armas químicas, citando um relatório de especialistas das Nações Unidas, que não foi ainda divulgado.
Segundo o jornal, o documento detalha que o regime de Kim Jong-un forneceu válvulas, lajes e termómetros resistentes a ácidos, habitualmente usados na produção de armamento químico.
A fonte citada pelo NYT ressalva, no entanto, que não há provas concludentes de que os materiais tiveram aquele uso.
O mesmo documento revela que uma empresa de navios chinesa participou no transporte dos materiais.
"Se há pessoas ou empresas chinesas que violaram as resoluções do Conselho de Segurança da ONU, a China tomará medidas de acordo com as suas leis e as resoluções pertinentes" das Nações Unidas, afirmou Lu.
O Governo sírio comprometeu-se em 2013 a destruir todo o seu arsenal químico, sob a supervisão internacional, mas foi desde então acusado por várias vezes de voltar a utilizar substâncias proibidas para fins militares.