Árvores, folhas, arbustos, todos ecologicamente verdes, são as primeiras peças feitas de material extraído da cana-de-açúcar importada do Brasil. Vão começar a aparecer dentro das caixas de conjuntos no final deste ano, anunciou ontem a LEGO.
Os primeiros passos para a empresa dinamarquesa com 85 anos substituir o petróleo por matérias-primas sustentáveis, um objetivo que pretende atingir em 2030 em tudo o que produz, desde a pequena peça de LEGO às caixas e invólucros.
O material usado é o polietileno verde - um plástico produzido a partir do etanol de cana-de-açúcar. É flexível, macio e durável tal como o plástico convencional, garante a LEGO. Como é um bioplástico, pode ser reciclado várias vezes, embora ainda haja dúvidas de que seja 100% biodegradável.
As intenções são boas para melhorar a sustentabilidade do planeta, mas este avanço representa apenas 1% ou 2% da totalidade da produção com plástico da LEGO.
Atualmente, o material que é utilizado desde 1963 é Acrilonitrilo-butadieno-estireno (ABS), produzido a partir do petróleo. É altamente resistente e duradouro.
A empresa recomenda desde sempre que as peças sejam passadas de geração em geração - pois garante que uma peça fabricada em 1963 encaixa perfeitamente noutra construída décadas depois.
Só mesmo se a peça já não encaixar, então pode ser reciclada tal como qualquer outro plástico.