A polémica estalou no final de fevereiro, quando o atual presidente do conselho de administração da Sonangol, Carlos Saturnino, denunciou que a administração anterior teria transferido mais de 31 milhões de euros, já depois de ter sido exonerada. Uma denúncia que levou, dias depois, a Procuradoria-Geral da República de Angola a instaurar um inquérito.
Isabel dos Santos foi rápida a reagir e, na passada segunda-feira, anunciou que ia apresentar uma queixa-crime contra Carlos Saturnino pelas "afirmações e alegações difamatórias" quanto à gestão da empresa petrolífera angolana.
A empresária angolana diz estar a ser vítima de uma campanha política e, de forma a "repor a verdade dos factos", vai criar um website (factos-sonangol.com) onde, segundo Isabel dos Santos, "podem encontrar o rigor e a verdade sobre a administração que presidi na Sonangol".
O caso continua a gerar polémica em Angola. Por cá, Miguel Sousa Tavares fala numa "guerra declarada entre Isabel dos Santos e a Sonangol" e considera interessante ver a empresária angolana a assumir uma guerra e a dizer que é conduzida pela oposição:
