Antes do sequestro no supermercado, Lakdim roubou um carro, feriu o condutor e matou um passageiro com um tiro na cabeça. De seguida, o cidadão marroquino disparou várias vezes sobre um grupo de quatro polícias que estava a praticar jogging. Conduziu a viatura até ao Super U, Trèbes, onde acabou por se barricar pouco depois das 11:00 locais (10:00 em Lisboa).
Testemunhas ouviram o suspeito gritar "Alá é grande" e jurar fidelidade ao grupo extremista Daesh. Acabou por ser morto pelas autoridades perto das 14:00 locais (13:00 em Lisboa).

Enquanto esteve barricado no supermercado, Lakdim exigiu às autoridades a libertação de Saleh Abdeslam que em novembro de 2015 participou nos atentados de Paris. Abdeslam foi o único terrorista dos ataques que sobreviveu.
Atacante referenciado pela polícia
Lakdim estava referenciado pela polícia por suspeitas de ligações jihadistas. O ministro francês do Interior, Gerard Collomb, diz que o homem era conhecido das autoridades mas por pequenos delitos. Numa conferência de imprensa em Aube, o ministro afirmou que não havia sinais que indicassem que Lakdim se tinha radicalizado.
Um português morto
O secretário de Estado das Comunidades portuguesas, José Luís Carneiro, confirmou a morte de um português no ataque terrorista, que causou quatro vítimas mortais, entre as quais o atacante, e cinco feridos.