Segundo um comunicado assinado pelo porta-voz da coligação, coronel Turki al Malik, o foguete terá sido disparado pelos rebeldes Houthi - apoiados pelo Irão, na província iemenita de Saada.
No domingo passado, os Houthi dispararam sete mísseis sobre território saudita, tendo um deles matado um cidadão egípcio em Riad.
Esta escalada da violência levou já o secretário-geral da ONU, António Guterres, a exortar o príncipe herdeiro da coroa saudita a negociar o fim conflito no Iémen, dizendo que "é o único caminho" para resolver a crise humanitária naquele país".
Guterres destacou a obrigação das partes em conflito de proteger a população e a estrutura civil, avançando para um acordo negociado através de um diálogo inclusivo no Iémen.
O conflito foi desencadeado no final de 2014, quando os rebeldes Houthi - apoiados pelo Irão - tomaram a capital do país, Sanaa. A situação agudizou-se em março de 2015, com o início da intervenção militar de uma aliança de países árabes sunitas, liderada pela Arábia Saudita.
Desde o início dessa ofensiva, mais de dez mil pessoas morreram nas áreas controladas pelos rebeldes, segundo dados divulgados no passado dias 2 de janeiro pelo governo Houthi, que carecem de confirmação independente.
Nesta segunda-feira (26), Guterres condenou veementemente o lançamento de mísseis pelos rebeldes Houthis do Iémen para o território da Arábia Saudita, ocorrido no dia anterior.
Em comunicado, o vice-porta-voz de Guterres, Farhan Haq, afirmou que o secretário-geral da ONU exortou as partes envolvidas no conflito a cumprir os deveres esclarecidos no Direito Internacional Humanitário e a proteger os cidadãos e as infraestruturas civis dos ataques.
Guterres tem aconselhado moderação a todas as partes envolvidas no conflito, salientando que a escalada militar não é uma solução.
Lusa