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Arábia Saudita e países do Golfo condenam alegado ataque químico em Douma

A Arábia Saudita, o Qatar, o Kuwait e o Bahrein condenaram firmemente esta segunda-feira um alegado ataque químico atribuído ao regime sírio e que terá causado dezenas de mortos no sábado na cidade rebelde de Douma, na Síria.

Arábia Saudita e países do Golfo condenam alegado ataque químico em Douma

Classificando-o de "atroz", Riade sublinhou a importância para a comunidade internacional de "assumir a sua responsabilidade na proteção dos civis na Síria". O Qatar, por seu turno, considerou que "a impunidade dos criminosos de guerra levou a novas atrocidades" na Síria, em guerra desde 2011.

Pelo menos 40 pessoas morreram, entre as quais várias crianças, e centenas foram afetadas devido a um ataque químico contra a cidade de Douma, o último bastião rebelde em Ghouta oriental, zona nos arredores de Damasco, na Síria, segundo a organização não-governamental "Capacetes Brancos", dedicada ao resgate de vítimas das zonas sob controlo dos rebeldes.

Os "Capacetes Brancos" e a organização Sociedade Médica Síria-Americana atribuíram no domingo a responsabilidade pelo ataque às forças leais ao presidente Bashar al-Assad.

Para a Rússia, as denúncias internacionais sobre um ataque químico contra forças rebeldes na Síria, alegadamente conduzido pela aviação do regime de Bashar al-Assad, visam justificar uma eventual intervenção militar naquele país árabe.

Nove países pediram uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU para analisar a questão, marcada para hoje. Hoje de madrugada, o regime sírio revelou um bombardeamento contra o aeroporto militar de Al Taifur, na província síria de Homs, que disse ser uma ação militar de represália na sequência das acusações da coligação internacional contra Damasco pelo uso de armas químicas em Douma.

Lusa