"Estamos confiantes que incapacitámos o programa de armas químicas da Síria. Estamos preparados para manter esta pressão, se o regime sírio for insensato o suficiente para testar a nossa vontade", disse a embaixadora dos Estados Unidos junto da ONU.
Os Estados Unidos é um dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU e tem poder de veto. Os outros são a Rússia, Reino Unido, França e a China.
Os EUA, a França e o Reino Unido realizaram hoje de madrugada uma série de ataques com mísseis contra três alvos associados à produção e armazenamento de armas químicas na Síria, em resposta a um alegado ataque com armas químicas na cidade rebelde de Douma, em Ghouta Oriental, nos arredores de Damasco.
O presumível ataque químico foi realizado faz hoje uma semana e terá provocado mais de 40 mortos e afetado cerca de 500 pessoas.
"Os Estados Unidos não vão permitir que o regime de Assad continue a usar armas químicas", reforçou Nikki Haley.
A reunião de emergência de hoje, a quinta deste órgão de decisão máximo das Nações Unidas num período de uma semana, foi pedida pela Rússia, aliado tradicional do regime sírio liderado por Bashar al-Assad, horas depois da realização dos ataques.
Pouco antes desta reunião, a Rússia distribuiu um projeto de resolução em que pede à ONU que condene a "agressão" armada ocidental contra a Síria.
Com Lusa