"A OPAQ chegou no sábado a Damasco. A Rússia e a Síria ainda não autorizaram o acesso a Douma", declarou a embaixada britânica em Haia através de um tweet, exortando a OPAQ a "pedir contas aos autores do ataque em Douma" para que o mundo não arrisque "mais usos bárbaros de armas químicas, na Síria ou noutros locais".
O vice-ministro sírio dos Negócios Estrangeiros, Ayman Soussane, disse no domingo que a Síria iria deixar "a equipa fazer o seu trabalho de forma profissional, objetiva, imparcial e longe de qualquer pressão [das autoridades]”, considerando que os resultados demonstrarão que são falsas as alegações de que é o regime sírio o culpado dos ataques.
Segundo o oficial sírio, os investigadores da OPAQ iriam iniciar o seu trabalho em Douma, perto da capital da Síria, no domingo.
O ataque ocorrido a 7 de abril, atribuído às forças do regime do Presidente sírio, Bashar al-Assad provocou mais de 40 mortos e 500 feridos, motivando uma intervenção conjunta dos Estados Unidos, França e Reino Unido contra alvos associados à produção de armamento químico na Síria.
O Presidente dos EUA justificou o ataque com mísseis como uma resposta à “ação monstruosa” realizada pelo regime de Damasco contra a oposição e prometeu que a operação irá durar “o tempo que for necessário”.
Lusa