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Puigdemont e 30 deputados do Juntos pela Catalunha reunidos hoje em Berlim

Os deputados do Juntos pela Catalunha estão reunidos em Berlim com Carles Puigdemont para solucionar o processo de investidura do novo presidente da comunidade autónoma da Catalunha.

Cartazes pendurados na porta de um evento privado em que o ex-presidente catalão Carles Puigdemont participou em Berlim, na Alemanha.
Cartazes pendurados na porta de um evento privado em que o ex-presidente catalão Carles Puigdemont participou em Berlim, na Alemanha.
FELIPE TRUEBA

O encontro começou às 07:00 (hora local) num hotel da capital alemã e reúne trinta membros do grupo parlamentar do Juntos pela Catalunha (JxCat) e o ex-presidente do governo regional Carles Puigdemont.

A reunião deve prolongar-se até às 10:00 sendo que mais tarde o porta-voz adjunto do JxCat, Eduard Pujol, deve fazer uma comunicação à imprensa.

Os participantes tentam resolver a questão da investidura de um novo presidente da Generalitat antes do dia 22 de maio, prazo limite fixado pela lei para a nomeação da nova liderança da região autónoma espanhola.

Caso o prazo não seja cumprido são convocadas novas eleições locais.

No passado domingo, Puigdemont disse à estação de televisão TV3 que precisa de tempo para "encontrar as fórmulas certas para que não sejam realizadas novas eleições" e para alcançar uma investidura "de facto", mas evitou comprometer-se com qualquer calendário.

Antes da reunião, Eduard Pujol disse que no encontro de Berlim vão tomar-se as decisões "mais oportunas" sobre a tomada de posse defendendo, ao mesmo tempo, o nome de Puigdemont como futuro presidente.

Carles Puigdemont encontra-se a residir em Berlim desde o passado dia 6 de abril depois de ter sido libertado, sob fiança, pela Justiça alemã.

No dia 25 de março, o ex-presidente da região autónoma da Catalunha foi detido -- no quadro da ordem europeia de detenção e extradição pedida pela Justiça espanhola - quando cruzava a fronteira entre a Dinamarca e a Alemanha.

O Tribunal Supremo espanhol processou Puigdemont por "rebelião e má gestão de fundos públicos".

Lusa