O texto, ainda longo, começa com um pedido de Obama: "imagine que nasceu num país onde cresce a temer pela vida".
Violência, perseguição e sofrimento são algumas das palavras que o antecessor de Trump utiliza para descrever as vidas de pais e filhos agora separados, e que não tiveram a "felicidade de nascer na América".
Para Obama, assistir ao choro destas crianças e à separação destas famílias levanta uma questão "simples". "Somos uma nação que aceita a crueldade de arrancar crianças dos braços dos pais, ou somos uma nação que valoriza as famílias e trabalha para as manter juntas?".
Sem falar de Trump, Barack Obama deixa algumas críticas implícitas ao presidente dos EUA. "A nossa capacidade de nos imaginarmos nos sapatos dos outros, é o que nos torna humanos", escreve, defendendo que permitir a entrada de refugiados e imigrantes no país é "o que nos torna americanos".
O ex-presidente aproveita para relembrar que a maioria dos norte-americanos "também já foi estrangeiro" e finaliza o texto afirmando que "isto não é com nós somos".