Os aviões atacaram um túnel do Hamas no sul da Faixa de Gaza, assim como outros complexos militares, incluindo aqueles envolvidos na onda de ataques com recurso a balões incendiários.
Israel tem alertado o Hamas nas últimas semanas que não tolerará que os esforços continuados dos militantes de Gaza para transgredir a fronteira, bem como a campanha que tem sido executada para devastar as comunidades fronteiriças de Israel com ataques incendiários.
Na sexta-feira, milhares de palestinianos protestaram perto da fronteira de Gaza. Um palestiniano de 15 anos que tentou escalar a cerca para Israel foi morto a tiro.
Mais tarde, os militares disseram que um oficial israelita sofreu ferimentos ligeiros provocados por uma granada lançada contra ele.
Mais de 130 palestinianos, a maioria desarmados, foram mortos por militares israelitas desde o início dos protestos a 30 de março.Israel garante que está a defender a sua fronteira soberana e acusa o Hamas de usar os protestos como cobertura para tentativas de invadir a cerca da fronteira e atacar civis e soldados.
Em comunicado, os militares argumentam que as atividades do Hamas "violam a soberania israelita, põe em perigo civis israelitas e sabotam os esforços humanitários de Israel que visam ajudar os civis de Gaza".