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Tragédia na Grécia: 79 mortos e 187 feridos no pior incêndio do século

Os violentos incêndios na região de Atenas, que até ao momento fizeram pelo menos 79 mortos, 187 feridos são os mais mortíferos na Europa desde o princípio do século, seguido dos fogos em Portugal de 2017. As equipas de socorro retiraram cerca de 700 pessoas, muitas em choque, das águas do Mar Egeu. Mais de 40 pessoas continuam desaparecidas e, entre os feridos, uma dezena está em estado crítico. Os incêndios continuam por controlar e Portugal, assim como outros países da União Europeia, vai enviar ajuda.

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O número de mortos dos incêndios na Grécia aumentou para 79, informou hoje o porta-voz do corpo de bombeiros grego, Stavrula Marilli.

No entanto, por enquanto, o número de pessoas desaparecidas permanece desconhecido, já que dezenas de chamadas foram recebidas pelas autoridades de muitos familiares e amigos que estão à procura dos seus parentes.

O prefeito da cidade portuária de Rafina, localizada a cerca de 30 quilómetros de Atenas, Evánguelos Burnús, estimou hoje, em declarações à rede privada de televisão Skai, que o número de vítimas poderia ultrapassar uma centena.

Os fogos que lavram na Grécia causaram também mais de 180 feridos, alguns em estado crítico.

Mais de 1.500 casas foram afetadas e mais de 300 viaturas foram completamente destruídas pelas chamas, sobretudo em Mati, um dos bairros periféricos a norte de Rafina, onde muitos habitantes da capital têm segunda casa e onde passam férias de verão.

O Governo de Alexis Tsipras pediu ajuda internacional na noite de segunda-feira, tendo já alguns países respondido com meios de apoio, como foi o caso de Portugal, que anunciou o envio de 50 elementos da Força Especial de Bombeiros (FEB).

O executivo grego já desbloqueou uma verba de 20 milhões de euros, procedente do Programa de Investimento Público, destinada à ajuda imediata e a cobrir as necessidades das zonas mais afetadas.

Com Lusa