Cientistas do grupo que se designa por World Weather Attribution compararam observações e previsões dos Países Baixos, Dinamarca e Irlanda com registos históricos que recuam ao início do século passado.
O estudo permitiu-lhes concluir que a probabilidade de calor extremo durante um período de três dias nestas áreas aumentou pelo menos para o dobro.
Os cientistas daquele grupo, que trabalham na determinação da existência de ligações entre os fenómenos meteorológicos e as alterações climáticas, adiantaram que as situações atuais mais a norte da Europa são tão raras que não há informação suficiente para prever a sua futura ocorrência.
Erich Fischer, um perito em extremos climáticos na universidade suíça ETH Zurich, que não esteve envolvido no estudo, disse que os autores usaram uma metodologia bem estabelecida e que as suas estimativas "até podem ser conservadoras".
Lusa