O anúncio foi hoje efetuado pelo Departamento de Estado norte-americano, com a sua porta-voz, Heather Nauert, a afirmar que o chefe da diplomacia dos EUA vai também visitar o Japão, a Coreia do Sul e a China.Pyongyang já advertiu Washington que uma eventual declaração de fim da Guerra da Coreia não pode ser moeda de troca nas negociações sobre desnuclearização, mas o fim das sanções ao país poderá ser um passo nesse sentido.
A agência de notícias oficial norte-coreana emitiu um comunicado mencionando que Pyongyang tomou medidas significativas para acabar com as relações hostis entre os dois países, mas que os EUA estão a "tentar subjugar" o país através de sanções.
Se Washington pretende progressos na desnuclearização norte-coreana deve suspender as sanções, lê-se no comunicado.Os Estados Unidos recusaram categoricamente até agora qualquer alívio das sanções internacionais.
Washington quer primeiro ver o fim da desnuclearização da península e que esta seja verificada de forma independente.A Guerra da Coreia (1950-53) terminou com a assinatura de um armistício, mas nunca foi assinado um tratado de paz, por isso os dois países continuam tecnicamente em guerra.
Em 12 de junho deste ano, o Presidente dos Estados Unidos e o líder norte-coreano reuniram-se em Singapura numa cimeira de contornos históricos.
Esta reunião entre Trump e Kim foi a primeira entre líderes destes dois países após quase 70 anos. Donald Trump já revelou que espera realizar, em breve, um segundo encontro com Kim Jong-un.
Lusa