Robert Bowers, de 46 anos, não quis falar em tribunal e apenas negou as acusações que lhe foram imputadas. Segundo a BBC, Bowers apenas confirmou que leu e compreendeu o documento com os índicios da acusação e não teve reação quando ouviu dizer que podia enfrentar uma pena de morte.
A acusação alega que Bowers entrou na sinagoga com várias armas de fogo, dizendo que queria "matar judeus" e começou a atirar em fiéis, além de atirar contra a polícia quando eles chegaram. Logo depois de ser detido disse que "queria que todos os judeus morressem".
O ataque foi condenado por várias organizações hebraicas, pela administração norte-americana, pelo primeiro-ministro de Israel e pela chanceler alemã, Angela Merkel, que denunciou um "cego ódio antissemita".
Após o tiroteio, o Presidente norte-americano, Donald Trump, manifestou o desejo de reforçar a legislação relacionada com a pena de morte, bem como sugeriu a necessidade de alterar a lei da posse de armas.
Com Lusa