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Um funeral sem corpo para homenagear Khashoggi

Centenas de pessoas juntaram-se esta sexta-feira para prestar homenagem ao jornalista saudita que desapareceu no início de outubro. Apesar de o corpo de Jamal khashoggi nunca ter sido foi encontrado, as cerimónias fúnebres vão prolongar-se por vários dias.

As autoridades turcas garantem que o jornalista foi morto no interior do consulado saudita em Istambul, sustentando a tese que o corpo terá sido dissolvido em ácido. As investigações em curso ainda não conseguiram apurar as motivações do crime, que deixou o reino saudita sob suspeita.

O Ministério Público da Arábia Saudita pediu penas de morte para cinco dos acusados de envolvimento da morte do jornalista, admitindo que Jamal Khashoggi foi morto e esquartejado no consulado do país em Istambul.

Segundo explicações de Riade, o plano para assassinar Khashoggi foi posto em marcha a 29 de setembro, três dias antes da morte do jornalista, e foi o chefe-adjunto dos serviços de informações sauditas, general Ahmed al-Assiri, que ordenou o regresso forçado de Khashoggi à Arábia Saudita. A ordem para matar o jornalista foi dada pelo chefe da equipa de "negociadores", segundo o MP saudita.