O anterior balanço dava conta de 40 mortos e 60 feridos.
"A explosão ocorreu no salão Uranus onde estavam reunidos 'ulemás' (designação de teólogos na religião muçulmana) para celebrar hoje o nascimento do profeta", declarou à agência France Presse o porta-voz da polícia de Cabul, Basir Mujahid.
Posteriormente, já em declarações à agência espanhola EFE, o mesmo porta-voz da polícia precisou que o atentado foi perpetrado por um insurgente que se fez explodir.
O porta-voz do Ministério da Saúde Pública, Wahidullah Majroh, esclareceu que o número de mortos aumentou porque alguns dos feridos mais graves não conseguiram resistir aos ferimentos.
De acordo com Wahidullah Majroh, as vítimas do atentado são "homens e civis".
O dia de hoje é feriado no Afeganistão e muitas pessoas concentram-se em restaurantes ou em outros locais de convívio para comemorar o nascimento do profeta Maomé.
O Presidente do Afeganistão, Ashraf Ghani, condenou, entretanto, o atentado, referindo que o ato foi "um crime imperdoável" realizado por "terroristas inimigos do Islão".
"É um crime contra o Islão e a humanidade (...), os terroristas, uma vez mais, agiram contra os ensinamentos do profeta", frisou Ghani.
O ataque ainda não foi reivindicado, mas quer os talibãs quer o ramo local do Daesh já escolheram como alvos religiosos muçulmanos alinhados com o governo.
Com Lusa