"Os dias de Yahya Sinwar estão contados", declarou o ministro da Habitação, Yoav Galant, assegurando que o líder do Hamas em Gaza "não acabará os seus dias num lar da terceira idade".
O Hamas, que controla a Faixa de Gaza, deve decidir se quer "lutar contra Israel e ser esmagado ou aceitar o diálogo", adiantou Galant, antigo general e membro do partido de centro-direita Kulanu, numa conferência organizada pelo jornal Jerusalem Post.
Durante a mesma conferência, o ministro da Segurança Interna israelita, Gilad Erdan, declarou ser tempo de Israel "passar da defensiva à ofensiva" contra o Hamas em Gaza, "retomando os assassínios seletivos de líderes terroristas do braço armado" do movimento.Israel deve estar "disposto a recuperar o controlo da Faixa de Gaza até ao desmantelamento das infraestruturas terroristas", disse, adiantando: "Nunca estivemos tão próximos de o fazer".
Na semana passada foi acordado um cessar-fogo entre Israel e o Hamas, após a pior escalada de violência no enclave palestiniano desde a guerra de 2014.
Avigdor Lieberman demitiu-se do cargo de ministro da Defesa em protesto e a saída do seu partido Israel Beiteinu da coligação governamental provocou incerteza em relação ao futuro do governo de Benjamin Netanyahu, que passou a contar com a maioria de apenas um voto (61 em 120) no parlamento.
Israel assassinou os líderes do Hamas Ahmed Yassin e Abdel Aziz al-Rantisi em 2004 e tentou matar outro dirigente, Khaled Mashaal, em 1997.
Lusa