Alemanha: Ursula von der Leyen, presidente eleita (PPE). Antiga ministra da Defesa alemã.
Áustria: Johannes Hahn (PPE) -- Atual comissário responsável pelo Alargamento, foi também já comissário de Durão Barroso, com a pasta da Política Regional.
Bélgica: Didier Reynders (Renovar) -- Ministro dos Negócios Estrangeiros belga.
Bulgária: Mariya Gabriel (PPE) -- Atual comissária da Economia e Sociedade Digitais.
Chipre: Stella Kyriakides (PPE) -- Deputado, antigo presidente da assembleia parlamentar do Conselho da Europa.
Croácia: Dubravka Suica (PPE) -- Eurodeputada e antiga autarca de Dubrovnik.
Dinamarca: Margrethe Vestager (Renovar) -- Atual comissária da Concorrência, foi 'candidata principal' dos Liberais ao cargo de presidente da Comissão Europeia.
Eslováquia: Maros Sefcovic (S&D) -- Vice-presidente na 'Comissão Juncker' com a pasta da União da Energia.
Eslovénia: Janez Lenarcic (Renovar) -- Diplomata, embaixador da Eslovénia junto da UE.
Espanha: Josep Borrell (S&D) -- Presidente do Parlamento Europeu entre 2004 e 2006, será o Alto Representante da UE para a Política Externa.
Estónia: Kadri Simson (Renovar) -- Antiga ministra da Economia, já se encontra no atual colégio da Comissão Europeia, ao ter sido a eleita para suceder ao comissário Andrus Ansip, que depois das eleições europeias decidiu cumprir o mandato de eurodeputado.
Finlândia: Juta Urpilainen (S&D) -- Antiga ministra das Finanças finlandesa.
França: Sylvie Goulard (Renovar) -- Antiga eurodeputada e ministra da Defesa.
Grécia: Margaritis Schinas (PPE) -- Antigo eurodeputado, foi o principal porta-voz da Comissão liderada por Jean-Claude Juncker desde 2014.
Holanda: Frans Timmermans (S&D) -- Atual primeiro-vice-presidente da 'Comissão Juncker', com a pasta do Estado de Direito, foi o 'candidato principal' dos Socialistas europeus à presidência da Comissão Europeia, e voltará a assumir uma vice-presidência.
Hungria: László Trócsányi (PPE) -- Antigo ministro da Justiça, atualmente eurodeputado.
Irlanda: Phil Hogan (PPE) -- Atual comissário europeu da Agricultura.
Itália: Paolo Gentiloni (S&D) -- Antigo primeiro-ministro, foi o último nome a ser apresentado a Von der Leyen, pela nova coligação no poder em Itália.
Letónia: Valdis Dombrovskis (PPE) -- Atual vice-presidente da 'Comissão Juncker' com a pasta do Euro.
Lituânia: Virginijus Sinkevicius (Verdes) -- Ministro da Economia lituano, pode tornar-se dos mais jovens comissários europeus de sempre (tem 28 anos).
Luxemburgo: Nicolas Schmit (S&D) -- Antigo ministro do Trabalho, é atualmente eurodeputado.
Malta: Helena Dali (S&D) -- Antiga ministra da Igualdade.
Polónia: Janusz Wojciechowski (ECR) -- Antigo eurodeputado, é designado pelo único partido eurocético representado na Comissão (Lei e Justiça)
Portugal: Elisa Ferreira (S&D) -- Antiga ministra dos governos chefiados por António Guterres, primeiro do Ambiente, entre 1995 e 1999, e depois do Planeamento, entre 1999 e 2002, eurodeputada entre 2004 e 2016, ex-vice-governadora do Banco de Portugal.
República Checa: Vera Jourova (Renovar) -- Atual comissária responsável pela pasta da Justiça.
Roménia: Dan Ninca ou Rvana Plumb (S&D) -- O governo romeno apresentou dois nomes (um homem e uma mulher), mas, num contexto político interno há muito conturbado, poderá ainda avançar uma terceira via, a atual ministra Ramona Manescu.
Suécia: Ylva Johansson (S&D) -- Atual ministra do Emprego.
O Reino Unido não designou qualquer candidato, uma vez que mantém a intenção de abandonar a UE em 31 de outubro, véspera da entrada em funções da nova Comissão Europeia.
Lusa
Von der Leyen apresenta 3.ª feira 'nova' Comissão e revela pasta para Portugal
A presidente eleita da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, apresenta na terça-feira a equipa de comissários e respetivos pelouros, revelando então qual a pasta atribuída a Elisa Ferreira, que o primeiro-ministro já garantiu ser "importante para Portugal".
Na passada quinta-feira, Von der Leyen anunciou que já tinha recebido os candidatos de todos os Estados-membros e agendou para terça-feira a apresentação de uma equipa "equilibrada", e, efetivamente, assim o será, pelo menos em termos partidários e de género, atendendo aos nomes submetidos pelas capitais (o Reino Unido não apresentou sequer candidato, uma vez que o Governo britânico de Boris Johnson mantém que o 'Brexit' se consumará na data prevista, 31 de outubro, na véspera da entrada em funções da nova Comissão).