Centenas de camionistas e alguns motoristas de transportes públicos fizeram greve, esta sexta-feira, no Chile.
O país continua a braços com os violentos protestos que duram há mais de uma semana.
Enquanto isso, os motoristas levaram a cabo uma marcha lenta numa das principais estradas da capital, Santiago, com vários carros e motas particulares a juntarem-se ao protesto pelo fim das portagens.
A escalada de violência no Chile, por causa das desigualdades sociais e do aumento do preço dos transportes públicos, já fez pelo menos 19 mortos.
O Governo já respondeu com o aumento do salário mínimo e das pensões mais baixas, e com a descida das tarifas do metro.
Mas nem isso travou os confrontos, que esta sexta-feira culminaram com a polícia a usar gás lacrimogéneo para dispensar centenas de manifestantes que se dirigiam para o edifício do congresso.
Os membros do congresso tiveram mesmo de abandonar o prédio.