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Menino autista morreu depois de ser preso pela professora durante quase duas horas

Caso aconteceu nos Estados Unidos.

Menino autista morreu depois de ser preso pela professora durante quase duas horas
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Três ex-funcionárias de uma escola para alunos com necessidades especiais e a entidade que gere a escola, a Guiding Hands School Inc., foram acusadas esta quarta-feira do homicídio involuntário de um aluno com autismo, em El Dorado, Estados Unidos.

Cindy Keller, diretora-executiva, Staranne Meyers, diretora, e Kimberly Wohlwend, professora de educação especial, são acusadas da morte do aluno Max Benson, de 13 anos, em novembro de 2018.

Segundo as autoridades, o jovem foi preso de barriga para baixo pelas arguidas depois de se ter tornado violento. Terá estado cerca de uma hora e 45 minutos nesta posição, até ficar inconsciente.

Max foi transportado para o hospital, mas acabou por morrer dois dias depois.

A investigação ao incidente revelou provas de que as funcionárias da escola prenderam o jovem autista “por mais tempo do que era necessário” e utilizaram mais força do que era “razoável”.

Uma semana após o incidente, o departamento de educação da Califórnia suspendeu o certificado da escola, que acabou por fechar em janeiro.

“As provas que temos corroboram a constatação de que as ações da equipa do GHS [escola] foram prejudiciais à saúde, bem-estar e segurança de um indivíduo com necessidades especiais”, cita a CNN.

Caso se prove a responsabilidade das arguidas, podem enfrentar uma pena de prisão até quatro anos.