Dezenas de jovens ativistas pelo clima e defensores dos povos indígenas foram esta quarta-feira expulsos do espaço onde se realiza a cimeira do clima, em Madrid, após organizarem uma manifestação para chamar os estados a agirem contra as alterações climáticas.
Cerca de 200 pessoas foram impedidas de aceder à conferência sobre o clima da ONU, em Madrid, após os agentes de segurança os terem forçado a deixar a sala onde se encontravam a manifestar, indicaram várias fontes à agência AFP.
As dezenas de jovens tinham organizado um concerto de tachos e panelas, numa espécie de "cacerolada", inspirada num protesto muito popular na América do Sul, no exterior da sala onde delegações de todo o mundo se reúnem em plenário para discutir o avanço das negociações.
Ao grito de "justiça climática agora" e "vergonha, vergonha, vergonha", os manifestantes tentaram, desta forma, alertar contra um eventual fracasso das negociações sobre o clima, antes de serem afastados pelos serviços de segurança para o exterior.
Os jornalistas não puderam falar com os manifestantes e a ONU não se mostrou disponível para um comentário.
A conclusão das negociações está oficialmente prevista para sexta-feira.
Lusa