Os tribunais angolanos não tomaram nenhuma medida para que os bens da filha do ex-Presidente, a multimilionária Isabel dos Santos, fossem apreendidos no estrangeiro, mas "não hesitarão em recorrer a tais mecanismos se necessário", disse um porta-voz da acusação à Reuters.
O congelamento de bens pertencentes a Isabel dos Santos, ao seu marido, Sindika Dokolo, e ao associado, Mário da Silva, não será tratado como uma alegação de corrupção porque se trata de uma questão civil relacionada com dívidas do Estado, disse o porta-voz Álvaro João.
"As partes podem resolver o caso de várias maneiras: reconhecer a dívida ao Estado e pagá-la ou chegar ao término do processo para que os tribunais decidam", disse.
Isabel dos Santos em entrevista à Reuters
Com Reuters