Julho e Agosto foram os piores meses de 2019, na Amazónia.
A desflorestação atingiu o pico, nessa altura.
Mas foi uma constante durante todo o ano passado e, segundo o Instituto Nacional de Investigação Espacial brasileiro, a floresta perdeu mais de 9 mil quilómetros quadrados de vegetação.
Um aumento de 85%, quando comparado com 2018.
A Amazónia é a maior floresta tropical do mundo, mas tem vindo a ser desmatada e queimada a um ritmo nunca antes visto.
As organizações não governamentais acusam o executivo de Jair Bolsonaro de estar a entregar a Amazónia a grupos de exploração madeireira que transformam os terrenos em campos agrícolas e pastagens.
Para além dos riscos para o ambiente, a desflorestação está, também, a pôr em causa a vida dos povos indígenas que, esta semana, estão reunidos para encontrarem e decidirem novas formas de luta contra o governo brasileiro.