A confirmação, por parte do governo japonês, reforça o alerta lançado pela organização mundial da saúde sobre a possibilidade de disseminação deste novo coronavírus.
O homem, que esteve internado desde o início do ano, tinha ido em viagem à cidade de Wuhan, no centro da China, onde o vírus parece ter tido origem, e quando regressou a casa, no Japão, vinha com pneumonia.
Feitas as análises percebeu-se que se tratava do mesmo coronavírus, que já infectou mais de 40 pessoas, e provocou um morto.
O doente japonês já teve alta e nem a família nem o pessoal médico que o tratou apresentam quaisquer sintomas de pneumonia.
Mas as autoridades chinesas não descartam a possibilidade de haver contágio humano.
A maioria dos casos terão sido contaminados no mercado de Wuhan, e terão tido origem em animais doentes.
Mas há pelo menos um caso de um casal, onde, tal como o homem japonês, a mulher nunca foi ao mercado mas o marido travalhava lá e ambos ficaram doentes.
As autoridadse chinesas receiam uma epidemia e pedem a todos os que viajam de e para Wuhan que se protejam e que estejam alerta para os sintomas de gripe, como febre, tosse e dores de cabeça.
Em Portugal, a Direcção Geral da Saúde diz que não razões para alarme.