Tudo começou no domingo quando um vídeo partilhado em direto através do Facebook, que mostrava um homem que aparentemente comete suicídio, migrou para a rede social TikTok.
O conteúdo sensível das imagens, que violam as políticas da plataforma, fez com que os sistemas informáticos identificassem o vídeo de imediato, garantiu um porta-voz do TikTok à Forbes.
"Os nossos sistemas detetaram automaticamente o vídeo, por violar a nossa política contra conteúdos que exibam, elogiem, glorifiquem ou promovam o suicídio", acrescentando que a plataforma está a "banir as contas que tentam repetidamente" colocar o vídeo no TikTok.
No entanto, apesar dos esforços do TikTok para garantir que as imagens não alcancem mais pessoas, diversos utilizadores continuam a denunciar a partilha das imagens pelo algoritmo "For You".
A estes utilizadores o TikTok deixa um agradecimento:
"Agradecemos aos membros da nossa comunidade que denunciaram o conteúdo e avisaram os restante utilizadores para não assistirem, participarem ou partilharem este tipo de vídeos em qualquer outra plataforma, por respeito ao indivíduo e à sua família".
Um terço dos utilizadores nos EUA durante o mês de julho tinham 14 anos ou menos
Dados revelados pelo TikTok, relativamente ao mês de julho, e analisados pelo The New York Times, demonstram que "mais de um terço dos 49 milhões de utilizadores diários da aplicação nos EUA - durante o mês de julho - tinham 14 anos ou até menos", sendo que a "idade mínima" permitida é de 13 anos.
Este valor ronda os "18 milhões" de utilizadores com 14 anos ou mais novos.
TikTok: uma batalha na guerra entre os Estados Unidos e a China
A rede social TikTok é acusada pela administração de Donald Trump de espionagem e de recolher os dados dos utilizadores norte-americanos.
O Presidente dos EUA, que pretende banir a aplicação do país, estabeleceu um prazo para que a plataforma negoceie as suas ações com empresas norte-americanas
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