A União Europeia e os Estados Unidos não reconhecem Alexander Lukashenko como Presidente legítimo da Bielorrússia.
Em comunicado, o líder da diplomacia europeia diz que as eleições de 9 de agosto não foram livres nem justas e que os resultados foram falsificados. Josep Borrell considera, por isso, que a tomada de posse de Lukashenko não reflete a vontade do povo bielorrusso.
Os Estados Unidos são da mesma opinião e apelam a um diálogo nacional e a novas eleições.
Segundo dados oficiais, Lukashenko foi reeleito com 80,1% dos votos nas eleições de 9 de agosto, resultado não reconhecido pela oposição ou pelo Ocidente e que desencadeou a maior vaga de protestos da história pós-soviética na Bielorrússia.
Lukashenko empossado como Presidente da Bielorrússia numa cerimónia "secreta"
Alexander Lukashenko foi na quarta-feira empossado para um novo mandato como Presidente da Bielorrússia numa cerimónia de tomada de posse realizada subitamente e sem qualquer aviso prévio, anunciou a agência estatal Belta.
No mesmo dia, os protestos voltaram a aumentar de tom nas ruas de Minsk. As autoridades bielorrussas detiveram na quarta-feira 364 pessoas