Há quase uma década que em Moscovo não havia tamanha manifestação. As autoridades reprimiram com violência quem pedia a libertação do principal opositor de Putin e exigia mudanças profundas no Governo.
Só na capital, 40 mil pessoas saíram à rua. Do extremo ocidental à Sibéria, em quase uma centena de cidades, o povo ignorou a proibição de protestar.
Vladimir Putin sublinha que os protestos a favor de opositor são ilegais e perigosos. A União Europeia condena a repressão de ações pacíficas e a detenção de quem discorda do governo.
O alto representante, Josep Borrell, vai à Rússia nas próximas semanas, discutir a libertação de Alexei Navalny. Só depois, serão debatidas eventuais sanções.