A agente norte-americana que matou um jovem de 20 anos vai ser acusada de homicídio em segundo grau. A pena pode chegar aos 10 anos de prisão, num caso que está a reacender os protestos raciais nos Estados Unidos da América.
Kim Potter foi detida esta quarta-feira, já depois de ter apresentado a demissão. A ex-agente de 48 anos acabou por ser libertada mediante o pagamento de uma fiança, mas não evita o julgamento. Será acusada de homicídio em segundo grau pela morte de um afro-americano de 20 anos.
Potter trabalhou na polícia de Brooklyn Center durante 26 anos. Insiste que confundiu a arma de fogo com taser. Garante que o disparo aconteceu por engano, mas a tese de acidente não convence a família nem os que continuam a sair às ruas.
Pela quarta noite consecutiva, centenas de pessoas voltaram a violar o recolher obrigatório e repetiram um protesto pacifico, que foi de novo pontuado por algumas exceções. Mais uma vez, a força antimotim respondeu com gás lacrimogéneo e com gás pimenta.
- Divulgadas imagens dos últimos minutos de vida de afro-americano morto pela polícia nos EUA
- Protestos nos EUA. Sede da polícia de Brooklyn Center foi cercada
- Polícia que matou jovem afro-americano nos EUA foi detida e enfrenta acusação de homicídio
- Terceira noite de protestos contra morte de afro-americano pela polícia em Minneapolis