Desde 11 de setembro de 2001 que Bagram, a 50 km a norte da capital Cabul, era a maior base aérea do Afeganistão. Esta sexta-feira, soldados estrangeiros retiraram-se do país, terminando, assim, uma presença militar de 20 anos.
A zona tornou-se alvo de guerra contra os talibã e os aliados da Al-Qaeda. No pico da operação Resolute Support, chegaram a estar em Bagram e em solo afegão, 130.000 soldados de 50 países, sendo que a maioria das tropas eram norte-americanas.
Há seis anos que não existiam missões de combate, mas as tropas estrangeiras estiveram presente com o objetivo de formar as novas Forças Armadas afegãs para apoiar a democratização do país.
Mesmo depois da retirada total prevista para setembro, permanecem ainda centenas de soldados americanos na segurança do aeroporto e da embaixada de Washington.
A Administração Biden garante que mantém a assistência a Cabul.
A braços com o reacendimento da guerrilha talibã, o governo pró-ocidental controla menos de metade do território.
Dos conflitos registaram-se 2.200 mortos, mais de 20.000 feridos e um bilião de dólares gastos desde 2001. É o balanço da guerra mais longa travada até hoje pelos Estados Unidos.